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Como estimular e fazer que o aluno passe de mero espectador, receptor, para uma situação de construção do seu próprio conhecimento?

Piaget em sua teria da evolução dos estágios de desenvolvimento cognitivo, afirma que a escola deve estimular e propiciar a evolução das crianças, oferecendo programas adequados e adaptados a cada etapa evolutiva.

O último estágio na fase de maturação é o nível de pensamento “Hipotético dedutivo”. Nível necessário para que uma pessoa tenha condições em termos de maturação psicológica cognitiva, de freqüentar um curso Superior.

Neste estágio, são desenvolvidas as funções cognitivas, destinadas à formulação de hipótese e projeções dedutivas, imprescindíveis na pesquisa científica. Os trabalhos acadêmicos de permanência e conclusão exigem que o ser humano seja possuidor desta qualificação.

A realidade atual universitária indica que nem sempre o aluno chega nesta condição.

O professor deve exercer uma função de mediador, facilitando o processo de aquisição e apropriação do conhecimento. Essa mediação deve acontecer na utilização de pautas interativas, que favoreçam as trocas, as discussões, a reflexão crítica, a cooperação mútua e o intercâmbio entre pares. Ação interativa esta, que denominamos Didática Pedagógica.

Estamos na era do Conhecimento. Objetivamente observa-se que o Mercado impõe as regras. A situação exige que o egresso desenvolva habilidades e competências que garantam sua empregabilidade.

“O Mercado tornou-se a turbina das inovações, ultrapassando as universidades e escolas com velocidade astronômica” (Demo P., 2003).

O que parece estar acontecendo é que as instituições particulares inovam más e melhor que as públicas. O estabelecimento de parcerias e comunicação com as Empresas permite a questão.

É preciso inovação.

A função Ensino, hoje exercida pela Escola através dos projetos pedagógicos passa a ser chamada de “ação pedagógica”.

Como definir ação pedagógica em termos construtivistas?



Ação pedagógica

É promover a discussão sobre os problemas colocados e oferecer a oportunidade de reelaboração dos conteúdos.

Orientar para a reflexão crítica e análise cooperativa.

Promover no encontro com a opinião do outro, meu par, as condições de defender, recuar e afirmar meus conceitos.

Propiciar a mudança e transformação, desconstruir para reconstruir.

É contribuir para que o aluno desenvolva a capacidade de realizar aprendizagens significativas por si mesmo numa ampla gama de situações e circunstâncias, que o aluno “aprenda a aprender”. (Coll.C, 2002).

Estamos falando da base da aprendizagem, mudanças contínuas, baseadas no processo construtivista.

Aprender é mudar. Cada vez que aprendemos surge um movimento de transformação.

Na apropriação dos conhecimentos, no processo contínuo de mudança, obtemos as possibilidades de conquistas que viabilizam a verdadeira liberdade.


Mabel Sala Quintana

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