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O que é?
A hiperatividade e déficit de atenção
É um problema mais comumente visto
em crianças e se baseia nos sintomas
de desatenção (pessoa muito distraída)
e hiperatividade (pessoa muito ativa, por vezes agitada,
bem além do comum). Tais aspectos
são normalmente encontrados em pessoas
sem o problema, mas para haver o diagnóstico
desse transtorno a falta de atenção
e a hiperatividade devem interferir significativamente
na vida e no desenvolvimento
normais da criança
e do adulto.
Quem apresenta?
Estima-se que cerca de 3 a 6%
das crianças na idade escolar
(mais ou menos de 6 a 12 anos de idade)
apresentem hiperatividade e/ou déficit de atenção. O diagnóstico antes dos
quatro ou cinco anos raramente é feito, pois o
comportamento das crianças nessa idade é muito variável,
e a atenção não é tão exigida quanto de crianças maiores.
Quais são os sintomas da pessoa com desatenção?
freqüentemente deixa de prestar atenção a detalhe
s ou comete erros por descuido em atividades escolares,
de trabalho ou outras;
com freqüência tem dificuldades para manter a atenção em tarefas
ou atividades recreativas;
com freqüência não segue instruções e não termina seus deveres
escolares, tarefas domésticas ou deveres profissionais,
não chegando ao final das tarefas;
freqüentemente tem dificuldade na organização de suas
tarefas e atividades;
com freqüência evita, antipatiza ou reluta em envolver-se em
tarefas que exijam esforço mental constante (como tarefas escolares ou deveres de casa);
freqüentemente perde coisas necessárias para tarefas ou atividades;
é facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa
principal que está executando;
com freqüência apresenta esquecimento
em atividades diárias;
Sintomas relacionados ao que se chama impulsividade
- freqüentemente dá respostas precipitadas antes
de as perguntas terem sido completadas;
- com freqüência tem dificuldade
para aguardar sua vez;
- freqüentemente interrompe ou se mete em assuntos de outros
(por exemplo, intrometendo-se em conversas ou brincadeiras de colegas).





Construção de 03 brinquedos, utilizando sucatas.
Explorar a utilidade didática dele, como brincar com ele, articular com a aprendizagem e apresentar para a classe de forma bem psicopedagogica.
O Jogo Ping-Pong na prática educativa
Desenvolve habilidades de raciocínio diante de situações que demandam respostas e contribui para a construção e organização do pensamento lógico-matemático. Além de aumentar a auto-estima e a confiança, diminui a dependência, desenvolve o sentido de cooperação, diminui a rejeição às tarefas, aumenta o interesse na participação das aulas, motiva, desenvolve a criatividade, aumenta a concentração e a atenção, diminui a indisciplina, também possibilita o desenvolvimento cognitivo do aluno, produzindo, construindo e aprimorando alguns conceitos matemáticos.
E ainda possibilita:
• A melhoria do desempenho físico, propiciando um espaço de socialização, desenvolvimento de habilidades e competências necessárias.
• Melhora a circulação sanguínea;
• Desenvolve a velocidade de raciocínio e habilidades;
• Melhora a coordenação motora e reflexos;
• Melhora a visão escrita e exercita os nervos dos olhos;
• Melhora a capacidade de aprendizado, concentração e raciocínio abstrato;
• É considerado um dos esportes que mais utiliza o cérebro;
• Possibilita a percepção do próprio corpo e domínio corporal;
• Desenvolve a lateralidade;
• Desenvolve e aprimora o relacionamento social.
Bilboquê

Bilboquê: É um brinquedo antigo de aproximadamente 475 anos que teve uma ampla disseminação pelo mundo, recebendo nomenclatura diferente em cada região. No Japão, o bilboquê recebe o nome de kendama; na maioria dos países latino-americanos, recebe o nome de balero.
Como pode ser trabalhado na sala de aula:
Sendo o brincar um ato de movimentar-se, a criança tem a possibilidade de expressar-se espontaneamente, utilizando o movimento como forma de aprendizagem sobre si e sobre o universo que a cerca, conhecendo seus próprios limites, desenvolvendo a capacidade de solucionar problemas.
Objetivos:
• Possibilitar a criança através da brincadeira com o bilboquê o desenvolvimento da motricidade, noção espacial e lateralidade.
• Aprimorar a capacidade de percepção e reflexo.
• Construir o próprio brinquedo através de materiais descartáveis, estimulando a criatividade dos alunos.
Jogo dos 10
Objetivos- trabalhar a contagem até 10, operações de subtração e adição, respeito às regras do jogo, esperar a sua vez de jogar.
Jogo utilizando 2 garrafas pets, 10 bolinhas de gude, fita adesiva larga e cartões de papel para registro dos pontos. O nome do jogo é "jogo dos 10" é uma espécie de bilboquê onde as crianças devem colocar as bolinhas de gude dentro do funil, ganha o jogo quem colocar mais bolinhas dentro do funil.

A brinquedoteca é um espaço de aprendizagens significativas, prazerosas e cooperativas. A criança aprende pelo manuseio de materiais, de cores, de tamanhos, de formas, de sons, de texturas e resistências diferentes. Com a riqueza do material lúdico e de sucata, reconhece, identifica as semelhanças e diferenças, abstrai, classifica, simboliza. Um ambiente lúdico tão rico, com certeza contribuirá para o desenvolvimento de experiências de sucesso no espaço escolar possibilitando à criança a oportunidade de desenvolver a iniciativa, a autonomia e enriquecer as interações sociais.
Os jogos proporcionam estratégias facilitadoras na construção do conhecimento, não esquecendo um planejamento prévio dessa ação, auxiliando assim, o raciocínio da criança, pois o jogo sendo bem direcionado faz deste ato de jogar por si só, suficientes para cumprir objetivos próprios e essenciais (predeterminados) para o desenvolvimento biopsicossocial da criança, porque ao jogar, a mesma está movimentando todos os músculos, o seu cognitivo (memória, percepção, etc.) e todo o envolvimento social, pois estará em contato com outras crianças, aprendendo também a perder e a ganhar, caracterizando uma situação de iniciativa em poder brincar com aquilo que é de seu interesse e de sua própria habilidade.

Que tudo que aprendemos seja luz para os nossos caminhos...
Que a amizade forjada nos tempos de estudos juntos seja maior que as distancias que agora vão nos separar.
Vivemos meses juntos e carregamos a marca da experiência, pois.
Sabemos que ninguém pode criar velhos companheiros de recordações em comuns, como horas vividas juntas, momentos de impulsos afetivos, empolgação com o novo, medos e alegrias.
Não chegamos ao fim, mas ao inicio de uma longa caminhada, porque enquanto acreditamos nos nossos sonhos, nada é por acaso.
A Mestre Gal Lyra pessoa singular e muito especial

Grande Mestre!
Amiga
Líder
Leal
Inteligente
Responsável e realista
A fetuosa, e autentica.

Não basta ensinar ao homem uma especialidade. Por que se tornará,assim uma máquina utilizavel e não uma personalidade. É necessario que adquira um sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser aprendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto.
Einstein
Sucesso, harmonia e muito humanismo.
Para todos!
Karmem Amambahy
Karmem_2010@hotmail.com
12/11/2010



O Curso de Extensão em Psicopedagogia Hospitalar proporcionado pela Faculdade Batista Brasileira nos mostrou na pratica e na teoria a construção de pontes entre saúde e educação que desmistifica o pré-conceito e a idéia de que o pedagogo exerce sua função apenas em sala de aula.
A psicopedagogia hospitalar é um vasto leque de atuação do pedagogo. Ela busca oferecer assessoria e atendimento pedagógico humanístico tanto para o paciente quanto para o familiar, na busca de promover situações e atitudes educativas a partir do efetivo com o doente e com o ambiente. A atuação desse profissional extrapola a sua formação, gerando inúmeras possibilidades de transferência de conhecimento, apoiado pelos valores humanísticos e éticos no desenvolvimento humano. A ação do psicopedagogo hospitalar não deve perder de vista o alvo do seu trabalho – o ser humano - que no momento necessita de ajuda para soerguer-se de seu estado físico e psicológico acarretado pela doença ou hospitalização.
A psicopedagogia hospitalar, integrada em seu contexto: família, criança/adolescente, escola, profissionais da saúde e da educação e sociedade se faz necessário uma permanente vigilância da qualidade de suas ações. A fim de que continue progredindo na aprendizagem cultural, formativa e, muito especialmente, quanto ao modo de enfrentar a sua enfermidade, com vistas ao autocuidado e á prevenção de outras possíveis alterações na sua saúde. A responsabilidade assumida pelo psicopedagogo nas suas relações com os enfermos exige também experiência no plano da psicologia do desenvolvimento e da educação. No quadro de suas atividades, os hospitalizados têm assim, ocasião de exteriorizar situações conflituosas, por meio de múltiplas atividades psicopedagogicas. Atividades estas representadas de maneira lúdica, recreativa, como o envolvimento em atividades com musica e canções, dramatizações, desenhos e outras tantas possibilidades expressivas e evidenciadas em sua ação. Essa ação de humanizar é desenvolvida na coletividade, por meio de ações educativas formadoras e incentivadoras dos processos emancipatórios. O atendimento prestado em uma classe hospitalar é, também, fator que contribui para o enfrentamento do estresse da hospitalização. Também é mais uma oportunidade que possibilita a ampliação das habilidades e competências para enfrentar as demandas do mercado de trabalho. Atividades práticas e lúdicas contribuem para a adaptação, motivação e recuperação do paciente, proporcionando-lhes um ambiente físico, emocional e pedagógico saudável e enriquecedor. Ao deixar de pensar na doença, a criança/paciente envolve-se nas atividades, sente-se feliz e produtiva, cria expectativas para o futuro e para a volta ao convívio familiar e social.
A implantação de brinquedotecas em hospitais infantis é prevista Ana lei federal 11.104, de 21 /03/05, que passou a vigorar 180 dias após sua publicação, o que torna obrigatória a instalação de brinquedotecas em hospitais que oferecem internação pediátrica. A lei prevê penas de advertência, interdição, cancelamento da licença ou multa para os hospitais que não se adaptarem á nova norma. Se pensarmos no imaginário infanto-juvenil do ser humano, a brincadeira é parte estrutural de todo desenvolvimento. Não é um mero passatempo, promove socialização, criatividade, decisões e descoberta do mundo. A criação de brinquedotecas e as atividades desenvolvidas estão tendo efeitos muito gratificantes. Culturalmente o ambiente hospitalar é visto como local de sofrimento. A criança e o adolescente, com sua sensibilidade, podem sentir e absorver essa relação com muito maior intensidade que o adulto. Em conseqüência, respondem negativamente, nesse ambiente, com reações de impaciência, medo, tensão, indisciplina, choro, irritabilidade e outros. Diante disso a necessidade de espera cria grande dificuldade para a criança, para os pais ou responsáveis. O ato de espera passa a ter uma conotação de ameaça, de tortura criando, criando uma expectativa negativa, dificultando a interatividade entre ela, o ambiente e o medico na hora da consulta. Para amenizar esse contexto nasceu à idéia de se criar um ambiente hospitalar que ao contrario de representar uma ameaça, pudesse trazer conforto, alegria e descontração, surgindo assim um novo cenário com cadeirinha, mural interativo atividades com fantoches, musicas, jogos, e outras tantas modalidades relacionadas aos aspectos físicos, materiais e humanos. O trabalho do educador no campo pedagógico hospitalar pode ser ampliado e com isso surgiram novas oportunidades, mas ainda estamos caminhando a passos lentos. Também desenvolvemos trabalho de sensibilização e orientação didático hospitalar para os pais e/ou acompanhantes.
Realizamos atividades diversificadas, integrado e dinâmico esclarecendo as diferenças da rotina da internação, possibilitando o resgate da sua auto-estima.
Outra questão também fundamental para o trabalho no hospital diz respeito às questões éticas, isto é, toda a comunicação entre pacientes e profissionais das diversas áreas deve ser resguardada, respeitando assim, o direito de privacidade das informações de cada paciente, bem como, a confiança que o paciente deposita nas pessoas com que se relaciona.
É preciso algumas habilidades e competências para atuação da psicopedagogia hospitalar, como capacidade de apreciar a existência de medidas humanizadora (como presença de brinquedoteca, presença dos pais como acompanhantes integrais à internação) e integrá-las as atividades coerentes hospitalares. Valorizando a dimensão humana e subjetiva, presente em todo ato de assistência à saúde. Através desse trabalho pude perceber o quanto a psicopedagogia hospitalar é necessária para o tratamento do paciente. Oportuniza aos alunos internados acompanharem o processo de aprendizagem sem bloqueios ou atrasos. Essa nova vertente oferece subsídios educacionais e pedagógicos ao enfermo para ajudá-lo em sua recuperação, pois carinho, calor humano, atenção e afeto constituem elementos fundamentais para a saúde, física, espiritual e cognitiva.
No Brasil, a visão humanística que muitos hospitais procuram enfatizar, na sua pratica vem demonstrando que, não é só o corpo que dever ser “olhado, mas o ser integral, suas necessidades físicas, psíquicas e sociais”.Portanto cabe a nós psicopedagogos perceber as intenções subjetivas das respostas as necessidades do paciente e tomar iniciativas de quebrar barreiras e transpor muros da indiferença. O Estagio hospitalar foi uma experiência que proporcionou uma reflexão sobre tudo o que aprendemos no curso dando segurança e conhecimento pratico para a nossa trajetória profissional.Tivemos como referencia o hospital municipal de Euclides da Cunha, que oferece atendimento diversificado ao publico, a nossa proposta era de alguns dias de observação para que pudéssemos conhecer algumas patologias. Conhecer todo ambiente e processo. Leitos, pacientes, patologias para acompanharmos.
A idade e realidade dos pacientes eram diversificadas, sendo a maioria moradora da zona rural e de outras cidades circunvizinhas. Dentro de nossas observações levamos também em consideração as orientações da nossa professora Gal Lyra sobre comportamento e higiene.Pensar no paciente como um ser ativo que necessita de afeto, compreendendo esse desafio de vivenciar o processo da educação em um ambiente diferenciado da escola. É necessário que exista um vinculo com elas para que a aprendizagem flua de maneira proveitosa. Elaboramos diversas atividades desafiadoras e motivadoras com a finalidade de trazer as crianças para dentro desse processo. Trazer também a família e os acompanhantes para fazerem parte desse processo, pois a psicopedagogia hospitalar deve contar com o apoio dos familiares no decorrer do tempo, para que a recuperação e cura do paciente seja mais eficiente no tratamento desenvolvido.Inicialmente houve certa resistência de alguns funcionários na aceitação do nosso trabalho mas como diz Paulo Freire é preciso que o educando relacione-se com o meio que esta inserido, para que assim crie sua identidade pessoal, e possa relacionar aquilo que lhe foi mediado de forma significativa para si próprio. O estagio a ser desenvolvido no ambiente hospitalar terá duração de 30 horas de pratica com os pacientes com determinadas patologias que através de observações, acompanhamento, procuramos entender e compreender as constantes mudanças as quais passam. Os pacientes observados são muitos receptivos e na sua maioria mostram grande interesse ao novo. Muitas vezes encontram-se numa realidade de exclusão social afastados do ambiente familiar, da sua cidade, solitários e tristes, sem aceitar e entender aquela situação patológica.O foco da psicopedagogia hospitalar é justamente essa comunicação que se dá através da segurança, das brincadeiras. A criança, os pacientes em geral precisam “esquecer” a sua dor, voltando se para atividades educativas que proporcionem afeto, conforto e solidariedade em meio a esse momento de enfermidade.No primeiro momento após escolhermos os pacientes com determinadas patologias faremos a anamnese com intuito de conhecer melhor e elaborar as atividades de socialização e valorização da auto-estima com os quais realizaremos nas praticas pedagógicas.
Maria do Carmo Abreu Silva Amambahy

REFERENCIAS
BIERMANN, G. Acriança e a hospitalização - Documento destinado á classe médica. Roche, 1908




DIYNG YOUNG (Julia Roberts), UM GOLPE DO DESTINO, O ÓLEO DE LORENZO (Nolte Sarondan),
O filme de Patch Adams, o amor é contagioso de Robin Williams, passa uma mensagem de esperança, espalha bactéria ou vírus do amor.




A proposta da Psicopedagogia hospitalar é ser o interlocutor de todos os que passam por internações. Embasados na técnica e na pratica utilizando todo o seu conhecimento para criar um mundo onde as pessoas se preocupam umas com as outras. Promovendo a integração entre a criança, a família, a escola e o hospital, amenizando os traumas da internação e contribuindo para a interação social em busca da qualidade de vida intelectiva e sociointerativa.
A Psicopedagogia hospitalar contribui para a melhoria da qualidade de saúde e auto-estima dos pacientes internados proporcionando uma intervenção com ludicidade, humanização e aprendizagem, onde o psicopedagogo atuará de forma coesa, afetiva e humanizadora conectando-se com toda equipe multidisciplinar, criando um elo entre as especialidades, integrando novas ideias e ressignificando.
No processo de hospitalização se faz necessário a atuação do psicopedagogo que, devido sua formação interdisciplinar é um dos profissionais mais aptos a esta modalidade, para realizar diversas atividades, levantar a auto-estima e direcionar caminhos para que o paciente aprenda a conviver com as diversas dificuldades que irá ter que passar, por conseqüência de sua doença. Toda esta equipe acompanha, direta ou indiretamente, todas as etapas de uma internação, que em geral são enfrentadas de forma diferente por cada indivíduo hospitalizado.

A sensação de dor, por exemplo, é sentida diferentemente de acordo com a idade do paciente e de acordo com diferenças individuais. Nessa hora, nossa intervenção ganha uma razão de ser, mas não é ainda, necessariamente aquilo que traz a cura, logo, não é essencial. Ainda não é fácil de distinguir entre a dor e outras agressões de que a criança é a vítima separação da mãe, mudança de quadro, rostos e procedimentos desconhecidos.
Diante de um sujeito doente grave, as ações devem ser precisas e rápidas para que a relação de ajuda seja eficaz e útil. Não sugerimos trazer tarefas de longo desenrolar Os professores são preparados para enfrentar certas surpresas, mas não para evitá-las ou fugir delas.
Nossa intervenção leva em conta o estado emocional da criança que pede socorro quando se nega a uma atividade ou quando é agressiva. Em nossa escuta de Psicopedagogo, devemos agir por uma atividade que possa transpor o sofrimento de angústia, de solidão - Vasconcelos (2000).
Mesmo assim, muitas vezes as crianças não são capazes de expressar nem de reproduzir o que as faz temer, desenvolvendo angústias, fazendo surgir depressão, revolta ou desespero, ou ainda a possibilidade de regressão no nível de desenvolvimento. Mais uma vez, o psicopedagogo é aquele que faz diferença, trazendo o sentimento de valorização da vida, amor próprio, auto-estima, aceitação e segurança, é função do trabalho psicopedagógico que se insere na esfera hospitalar. Afinal, a aprendizagem é um processo tão amplo e grandioso que ocorre através de interações, em qualquer lugar.
O ambiente hospitalar é um local que emana diversos sentimentos e sensações: ora de doença ou saúde, de imensa tensão ou angústia ou então de alívio, cura ou consolo, sendo necessário que a criança seja devidamente orientada do seu processo patológico para que não seja recalcada no futuro. Assegurar-lhe uma boa recuperação em meio à inquietação oriunda da preocupação sobre o tratamento recomendado e o tempo de hospitalização. É necessário um novo olhar onde o paciente não seja visto de forma fragmentada, negando sua subjetividade, mas ter sensibilidade para conhecer melhor a realidade do paciente, ouvir suas queixas e encontrar, junto com ele, estratégias que facilitem a aceitação e a compreensão da doença. Esse contexto humanizador irá contribuir para um bem estar físico, cognitivo, afetivo e social.
É comum presenciarmos a despersonalização do paciente que é denominado como leito x, doente tal, visto como uma maquina e não como seres humanos. Não percebem que essa indiferença causa maléfica a saúde agravando o seu estado orgânico afetivo. Entendemos que, os estados psicológicos e afetivos contribuem de alguma forma para um aceleramento ou melhoria da doença e da dor.
Diante do sofrimento e dor cada criança reage de maneira adversa com agitação, agressividade, silêncio etc. tornando assim difícil de propor atividades psicopedagogicas, mas não podemos desistir deixar se contaminar pelas adversas reações que a doença ocasiona nas crianças, afinal estaremos ali para recuperar a auto-estima, cultivar esperança, e ajudar a enfrentar as situações que terá que vivenciar no hospital.
O ambiente hospitalar é caracterizado por ser um local frio, de sofrimento e dor, onde a criança se sente desprotegida, sozinha e desamparada, e é justamente esta imagem que deve ser mudada com a presença do psicopedagogo, inserindo o lúdico, com apoio de brinquedos, jogos e histórias para amenizar o enfrentamento dessa situação estressante e adversa que é a hospitalização, podendo ser realizado no próprio leito da criança ou na brinquedoteca hospitalar.
É no brincar, e somente no brincar, que o individuo, criança ou adulto, podes ser criativo e utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o individuo descobre o eu. (Winnicott,)

Além de ser uma forma de comunicação, a atividade lúdica conduz a relacionamentos grupais, facilitando o desenvolvimento e, portanto, a saúde infantil. Através do brincar no hospital a criança deixa sua imaginação e seus sentimentos livres, fortalecendo sua auto-estima e seu processo de recuperação, onde é possível mudar a imagem do hospital, para um ambiente mais humanizado e de integração, para que haja alegrias, vida e solidariedade. Tal função, de agente educador nesse cenário, torna-se fundamental como suporte psicológico, tanto para pacientes quanto para seus familiares.
As brinquedotecas no Brasil atualmente estão se adaptando à nova realidade porque, pela Lei nº 11.104, se 21 de março de 2005 de autoria da Deputada Luiza Erundina (BRASIL,2005) tornou-se obrigatória a instalação de brinquedotecas nos hospitais brasileiros. Esta lei surgiu a partir dos movimentos de humanização dos hospitais e simboliza que a inclusão do brinquedo neste ambiente, tem sido concebida como parte da assistência e do tratamento terapêutico dado às crianças e aos adolescentes hospitalizados. Neste processo está ocorrendo o reconhecimento das necessidades infanto-juvenis e do papel da brincadeira para promoção do bem estar físico e social no ambiente hospitalar. esse espaço é criado para permitir que a criança brinque de forma enriquecedora, sem que o adulto atrapalhe. É o momento mágico, onde a criatividade e imaginação predominam, além da oportunidade vivenciar suas expectativas, desejos e medos. Com base nas Leis percebe-se que de fato existe uma preocupação legítima em promover melhores condições de desenvolvimento para a criança hospitalizada, as quais devem incluir o brincar e o direito ao acompanhante, a autonomia, estabelecer vínculos, receber e dar afeto mesmo hospitalizado.
Vale ressaltar que, a brinquedoteca deve ser aberta a todas as crianças e mesmo as que estão impossibilitadas de saírem do leito o profissional de saúde deve levar o brinquedo até a ela. Porque Brincar é muito importante para a criança, pois é por meio desta ação que ela usufrua de plenas oportunidades que possibilita desenvolver novas competências e aprender sobre o mundo, sobre as pessoas, e sobre si mesma. A brinquedoteca socializa o brinquedo, resgata brincadeiras tradicionais, e é o espaço onde está assegurado á criança o direito de brincar.
A brinquedoteca hospitalar é de extrema importância para a aceitação da doença e para a boa evolução do tratamento além de tornar este ambiente mais acolhedor, também oportuniza situações de socialização e desenvolvimento das habilidades dos pacientes como: atenção, concentração, afetividade, cognição, dentre outras. É um espaço ideal para a criança esvaziar os sentimentos mobilizados pela hospitalização e encontrar mecanismos para enfrentar seus medos e angústias. Configura-se como um espaço de humanização, é uma alternativa para diminuir o trauma pelo qual a criança esta passando. Neste ambiente o psicopedagogo será um mediador entre o brinquedo e o individuo, proporcionando assim o brincar e vários outros aspectos positivos.
Por isso, a brinquedoteca está longe de ser um amontoado de brinquedos, pois, nas mãos das crianças esses objetos adquirem vida, transformam-se, vão além do real. É um mundo de trocas, onde a criança percebe o outro e percebe que não está sozinha, que é preciso cooperar, compartilhar e, algumas vezes competir, atitudes que ocorrem durante a atividade lúdica. A brinquedoteca além da função terapêutica que exerce, é de suma importância que haja compromisso de favorecer a aprendizagem da criança hospitalizada, possibilitando a continuidade de seu desenvolvimento escolar. Não se trata de transformar o hospital em uma escola, mas de proporcionar um ambiente no qual a criança possa, por meio do brincar, também aprender. Portanto, o lúdico tem fundamental importância durante a infância, ainda mais quando parte dessa etapa da vida transcorre no hospital. Que quando a criança está internada fica longe de seus pertences favoritos, família, amigos, escola e sua rotina, isso gera uma tristeza e uma resistência para aceitar o tratamento que ela tem que se submeter.
Temos que enfrentar as situações com controle emocional, exercitando o sentimento de amor, como toque carinhoso, abraço, sorriso ou ate mesmo um sofrer junto. Pois a hospitalização tem um impacto na vida da criança, levando a uma visível mudança de comportamento, tornando-se mais quieta e carente que o comum. Neste momento, não é apenas o cuidado clínico que se faz necessário para o processo de cura. Carinho e atenção são fatores relevantes para a recuperação do paciente.
Uma relevante experiência positiva do brincar no hospital é através de filme “Patch Adams. O amor é contagiante”. Transformando o ambiente hospitalar, local de dores e angústias, em um ambiente cheio de alegria e sorrisos em um público que muitas vezes não tinha nenhum motivo para sorrir. A experiência da alegria como fator potencializador de relações saudáveis junto a crianças hospitalizadas, seus pais e profissionais de saúde. Gerava um clima de descontração e felicidade e ao mesmo tempo, ajudava a criança a compreender o mundo do hospital, brincando. Ajudando-as a reagir e interagir para que o mundo de fora continuasse dentro do hospital.
Todo momento trabalhando afeto e cognição em mútua relação. Considerando que as emoções são indispensáveis para a nossa vida racional, ela nos faz únicos, e é justamente o nosso comportamento emocional que nos diferencia uns dos outros. Cada profissional ao se comprometer com sua atuação e ao aceitar do outro estará contribuindo para um amanhã melhor, celebrando a vida com menos patologias e mais saúde.
Em todos os hospitais como em qualquer instituição, existem regras e normas, que devem ser cumpridas para o bom andamento da instituição. Portanto não interfira no trabalho do outro profissional, pode ate discordar, e expor sua opinião, mas tudo feito com embasamento teórico que o psicopedagogo deve ter e não em achismo.
Ser sutil e fazer vínculos afetivos com todos os setores é preciso mostrar que não somos espiões da direção do hospital. Estudar sobre as doenças ali encontradas para nosso aperfeiçoamento profissional. Ser sempre amiga compartilhando com as equipes vitoria e dores. Distribuir energia positiva com sorrisos e clima amigável. É importante que o psicopedagogo tenha clareza de sua função no hospital, evitando assim, interferência no trabalho dos profissionais da saúde; deverá utilizar sua competência e suas habilidades para trabalhar em conjunto com esses profissionais.
Percebe-se que os desafios são muitos, dentre eles a valorização da importância do psicopedagogo em ambientes que não são a escola. É um campo de atuação que, aos poucos, vem conquistando seu espaço. Para isso tem que ser um profissional competente, ter engajamento e estar sempre se atualizando com os cursos que necessita para ser capaz de exercer bem a sua função contribuindo de forma eficaz para que o paciente sofra o mínimo possível. Poderá resgatar vários sentimentos como aceitação, autoestima, segurança e uma melhor qualidade de vida. Com ética, profissionalismo, sensibilidade e amor ao que se faz é possível realizar um bom trabalho psicopedagogico hospitalar.
Maria do Carmo Abreu Silva Amambahy – Graduada em Pedagogia e pós-graduada em Psicopedagogia Clínica Institucional e hospitalar

REFERENCIAS:
PORTO, Olívia. Psicopedagogia hospitalar: intermediando a humanização na saúde/Rio de Janeiro: Wak Ed.2008.120p.
MELLO, Daniella Reis. Psicopedagogia hospitalar – o vinculo afetivo da criança hospitalizada com a aprendizagem - Psicopedagoga pela UNESA, atuando em Instituição Hospitalar na área de Recursos Humanos
FILME. Patch Adams: O amor é contagiante. Dirigido por Tom Shadyac em 1998.
VASCONCELOS, Sandra Maia Farias. A Psicopedagogia hospitalar para crianças e adolescentes. Disponível em www.psicopedagogiaonline.com.br. Apresentado na Semana da Psicopedagogia da Universidade Estadual do Ceará - 2000. Acesso em: 28 de abril de 2003.
WEISS, Maria Lucia Lemme. Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar- Rio de Janeiro: DP&A, 2001.8ª Ed.
BRASIL. Lei Federal N°11.104, de 21 de março de 2005. Disponível em:
. Acesso em 17 jul. 2009.




“No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra No meio do caminho tinha uma pedra”
Drummond
PSICOPEDAGOGIA HOSPITALAR
Se o objeto de estudo da Psicopedagogia é a aprendizagem humana e ela esta inserida em todas as atividades de nossas vidas, ela não poderá ficar fora do contexto hospitalar, pois os períodos de internação podem ser breves ou longos e, quando o paciente recebe alta, muitas vezes, precisa aprender a aprender a lidar com novas situações na vida.
A Proposta da Psicopedagogia Hospitalar é
Ser o interlocutor, não só de crianças mas também de todos aqueles que passam por internações, sejam elas curta, média ou de longa duração, doenças crônicas e de pacientes terminais.SOLIDARIEDADE
Os psicopedagogos hospitalares, embasados na técnica e na prática, utilizam todo o seu conhecimento para criar um mundo onde as pessoas se preocupam umas com as outras.
EDUCAR E CUIDAR
Longos períodos de internação necessitam da intervenção do psicopedagogo, trabalhando a auto-estima e a reintegração em seu grupo social.
Psicopedagogo Hospitalar
É um intermediador, porque ela dá voz ao paciente, ensina, aprende, reaprende em um eterno movimento, pois viver é um aprendizado constante.
Aprendizagem
Se aprendizagem é mudança de comportamento, somos profissionais das mudanças e da vida.Psicopedagogo e a Instituição Hospitalar
Estamos sós no começo dessa trajetória na área hospitalar, mas, com nossa dedicação, aperfeiçoamento, determinação ousadia e coragem, conseguiremos, sem dúvida, romper mais um paradigma – O Psicopedagogo na Instituição Hospitalar
O FAZER DO PSICOPADAGOGO HOSPITALAR
Grupos de Relacionamento
Grupos de Escuta e Acolhimento
Atendimento Individualizado (ao adulto e ao idoso)
Grupo interdisciplinar e multidisciplinar com a equipe hospitalar
Grupo: “Trabalhando A reaprender A viver” (em casos de alta)
Grupos de histórias, músicas, pinturas, artes e outras atividades lúdicas que possam ser adequadas ao ambiente hospitalar.
A Psicopedagogia Hospitalar
Surge como uma terceira força da Psicopedagogia que se organiza a partir de várias áreas de educação e Saúde. Trabalhando com a Criança, o adolescente, o adulto e o idoso. Mas, jamais poderá ser exclusiva da Infância.
Como Psicopedagogo Hospitalar
É imprescindível compreender o corpo de uma estrutura hospitalar, por se tratar de uma área relativamente nova, onde a Instituição Hospitalar não saberá o que pedir ao Psicopedagogo e cabe a ele mostrar o que pode acrescentar em benefício do paciente e da Instituição.Articular...
O psicopedagogo irá por em ação um questionamento e reflexão de como se adaptar a este novo ambiente, provido de regras, normas, valores e função social, as quais o mesmo deverá se conscientizar de sua identidade profissional e delimitar até onde vai a sua atuação e a do outro profissional, realizando o devido encaminhamento quando se fizer necessário.O Psicopedagogo e o Trabalho em equipe
Junto a equipe multidisciplinar atuará de forma coesa e nunca isoladamente ou fragmentada, é importante que haja um espaço para que os conhecimentos de ambos profissionais envolvidos neste contexto sejam integrados a novas ideias, compartilhadas e resignificadas, conhecer o olhar de cada um contribuirá para reconhecer as dificuldades pessoais e institucionais para por em ação uma atitude sistêmica. princípios
Na área humana toda atuação deve estar pautada em princípios éticos e bioéticos estabelecidos.
São direitos do ser humano que, em nenhum momento podem ser transgredidos:
Direito a Privacidade
Direito ao Sigilo
Direito ao Consentimento informado
Direito à auto-estima.
PROF. MSC. GLACIENE JANUÁRIO HOTTIS LYRA-2010

A aprendizagem é um processo evolutivo do aluno, particular e único, que varia de acordo com as questões internas ou externas da realidade sócio-cultural de cada indivíduo. Cada pessoa tem uma relação diferente com o saber. As circunstâncias internas variam de acordo com a maturação e o grau do desenvolvimento da criança, enquanto que os fatores externos dizem respeito ao meio que a criança está inserida, como família, amigos, escola, entre outras relações.
Cada aluno de uma mesma sala de aula tem seu momento específico de transformação interna, devido a inúmeros fatores que compõem o indivíduo. O espaço escolar, organizado de forma a privilegiar as particularidades deve ser organizado com jogos, passatempos, mini-bibliotecas, laboratórios de pesquisa, tapetes e almofadas para relaxamentos, oficina de artes e grupos de convivência. Estes recursos devem ficar a disposição das crianças para que possam interagir livremente e deste modo apropriarem-se de um lugar que realmente foi construído para que eles tenham acesso e desenvolvimento pleno.
A sala de aula fazendo uso de diferentes recursos para aprendizagem se passa a ser um espaço lúdico, privilegiando todas as diferenças de aprendizagem, principalmente quando encaramos a questão da inclusão. Ao referir-me sobre inclusão, penso que o grupo, mesmo com toda sua multiplicidade, deve ser uma unidade, de forma social e integradora. A cada ano, temos casos de deficiências ou dificuldades que nos são colocadas como um desafio.
Comumente, as escolas costumam encaminhar para tratamentos e consultórios, os casos ditos de inclusão. É a maneira mais prática da instituição resolver o problema, mas não a mais eficaz para o aluno, que necessita comunicar-se, interagir e dialogar com os saberes do mundo para desenvolver-se plenamente.
A sala de aula é um meio muito rico para resgatar e promover o funcionamento harmonioso do sujeito. É na escola que passam boa parte do seu tempo, onde fazem amizades e onde refletem seus anseios e angústias.
Os espaços diversificados na sala de aula funcionam como um recurso fundamental para a inclusão de alunos com dificuldades de aprendizagem. Porque através deles as habilidades e competências de cada um podem ser trabalhadas e exercitadas, de modo até mesmo terapêutico, pois o aluno horas interage com algo que tem dificuldade, mas que necessita aprender e horas manipula materiais que está muito acostumado a lidar, que fazem parte da sua inteligência como competência e habilidades próprias. Ensinar é uma vivência com experiências, interações e trocas que levam a criança a progredir e enriquecer suas diferentes etapas evolutivas.
Um primeiro passo a ser seguido é avaliar de forma global o nível de desenvolvimento dos seus alunos, para se propor atividades que desafiem todas as áreas e estágios existentes na turma. O trabalho em grupo é a chave da sala de aula diversificada. Cabe ao professor oferecer a estrutura do trabalho, deixando regras claras, organizando o ambiente e dinamizando as ações dos grupos. É importante fazer intervenções e desafios no decorrer das atividades.
O trabalho com divisão de tarefas privilegia as habilidades de cada aluno, promovendo o desenvolvimento da auto-estima e a integração das crianças. As atividades devem ser estimulantes com construções, leituras, apresentações, exposições, escritas, jogos e criações espontâneas. O professor deve promover, ao final de um tempo determinado: uma auto-avaliação dos grupos e uma avaliação da turma durante o trabalho sobre a validade das propostas e entendimentos. Este momento de trocas é fundamental, também, para que todos possam ter acesso ao conhecimento assimilado pelos colegas.
Este tipo de ação pedagógica exige muito mais do professor, no momento do planejamento, avaliação e intervenção. No entanto, rompe com as barreiras de relacionamentos entre adultos e crianças, tanto quanto na relação ensino/aprendizagem, sendo uma medida possível e acessível para o professor trabalhar com as diversidades na sala de aula, com foco preventivo e psicopedagógico.
Uma sala de sala de aula bem estruturada e organizada de modo a privilegiar os diversos tipos de habilidades e interesses dos alunos é um recurso importantíssimo para um aprendizado sadio na escola. A psicopedagogia nos auxilia nesta organização, trazendo elementos terapêuticos que podem e devem ser empregados pelo professor na sala de aula como meio de prevenção. Este ambiente de caráter preventivo se torna um espaço lúdico, que socializa os alunos e aproxima o adulto da criança, adulto este, que na figura do professor, faz o papel de mediador na sala de aula, sempre orientando e desafiando o aluno a cada vez mais alcançar metas e vencer as dificuldades. A organização do espaço escolar é uma maneira simples, ao alcance de todos professores que cria identidade, autonomia e cooperação nas turmas.



O ambiente escolar torna-se um meio de convívio social e de lazer, portanto um fator influente no desenvolvimento da capacidade moral do aluno que buscará cada vez mais se integrar com as pessoas a sua volta. Tem-se assim, a necessidade de um ambiente que forneça subsídios para tal integração. Estudar num ambiente agradável, reconhecendo a variedade de circunstâncias que cada escola apresenta, pode contribuir positivamente no processo de aprendizagem e ao mesmo tempo torna-se estimulante. A preocupação com o espaço físico onde o aluno estuda e fica pelo menos 4 horas com seus colegas e professor deve ser constante na escola, pois vemos que a preocupação na escola por parte dos pais e professores é apenas o estudo e deixam de lado o ambiente que é muito importante para que tudo dê certo.
Por Karmem Amambahy